Evento teve recorde de público com mais de 1.400 profissionais do Brasil, Chile, Peru, Austrália, Canada e Catar, tornando o evento cada vez mais internacional.
O Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (SIMEXMIN) se firmou nos últimos anos como palco importante de debate, sobre a pesquisa e mineração no Brasil. A abertura da décima primeira edição do evento, que acontece dias 19 e 22 de maio em Ouro Preto, reuniu cerca de 1.400 profissionais que atuam em diversas etapas da indústria mineral do país e do exterior, atraindo participantes do chile, Canada, Austrália, Finlândia, Catar e Peru, tornando o evento cada vez mais internacional.
Em discurso na cerimonia de abertura Marcos André Gonçalves, presidente do Conselho Superior da ADIMB, destacou a importância do evento como catalisador para debater temas relevantes ao setor, como papel do Brasil na produção de minerais críticos na transição energética global.
Para Gonçalves o desafio é crescer nos minerais críticos, sendo competitivo nos minerais que tradicionalmente país minera. Ele destacou ainda o conteúdo da programação e o esforço da ADIMB em articular o diálogo entre diversos atores, como governo, empresas e academia para discutir assuntos relevantes para o setor.
Rodrigo Cota, diretor MME, diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral do MME elogiou a ADIMB pela organização do Simexmin, que segundo ele, promove o diálogo com a sociedade. O diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Sousa, disse que o evento mostra a força do setor e que a ANM tem buscado esse diálogo com a sociedade para oferecer soluções para os desafios da mineração no país.
Presente também da abertura, o presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, deputado Zé Silva, disse que projetos importantes para o setor estão tramitando no Congresso, e o país precisa se posicionar estrategicamente para aproveitar as oportunidades que a transição energética pode oferecer para o desenvolvimento do país.
Ele citou que uma das prioridades da frente é apoiar a reestruturação da ANM, que permanece com a mesma cultura do antigo DNPM, com os mais de 200 mil processos que precisam ser digitalizados e profissionais desvalorizados. “Eu falei com o ministro, nosso conterrâneo, não dá para parcelar a estruturação da ANM. Foi um tema exaustivamente debatido e hoje com certeza está muito claro para o setor privado, para as empresas e para nós no parlamento brasileiro que a agência precisa realmente ser estrutura para que ela possa cumprir seu papel,” afirmou o parlamentar.
O SIMEXMIN é um fórum relevante para o desenvolvimento da pesquisa mineral brasileira e nesta edição, vai reunir empresas, universidades, institutos de pesquisa, órgãos governamentais e profissionais que atuam no setor mineral brasileiro para debater como os recursos minerais desempenham um papel fundamental, fornecendo os elementos essenciais para a produção de tecnologias de energia limpa e renovável para a transição energética global.
A programação do evento contará com sessões temáticas e painéis com a participação de profissionais da indústria, da academia e do governo, além de especialistas internacionais, que irão apresentar perspectivas públicas e privadas sobre o setor mineral do país, a produção mineral e potencial geológico das províncias minerais, em especial para minerais estratégicos, inovações tecnológicas, além da abordagem econômica, de investimentos, legais, sociais, ambientais e de governança, na pesquisa mineral e mineração no Brasil.