O MBA foi lançado em Ouro Preto durante a XI edição do Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (SIMEXMIN), que vai debater a papel do Brasil na transição energética global. O curso será hibrido com 360 horas de duração com início previsto para o segundo semestre de 2024, com turma limitada.
O anuncio foi feito pelo diretor Executivo da ADIMB, Roberto Xavier na abertura do evento. Xavier destacou que setor mineral do brasileiro tem crescido e se diversificado nos últimos e commodities como o Lítio, Terras Raras e Grafita passam a ter grande relevância em função da transição energética. A demanda por metais de base continua elevada mantendo o Brasil como um dos principais players do setor mineral no mundo.
Esse cenário segundo a ADIMB coloca novas demandas para os gestores de projetos e operações de produção na cadeia da mineração. “Esses profissionais são continuamente expostos a uma dinâmica de trabalho, que demanda uma qualificação especializada em diversos segmentos, para atender a nova realidade do mercado,” destacou Xavier.
“O MBA vem justamente para preencher essa lacuna na formação desses profissionais, destaca Marcos André Gonçalves, presidente do Conselho Superior da ADIMB. “O MBA vai ter uma grade de disciplinas bastante ampla e a ideia é justamente preparar esse profissional para fazer gestão de ativo minerário além do sentido técnico, para incorporar conceitos importantes de gestão de carteira de ativos minerários,” avalia Gonçalves.
O curso segue as normas do Ministério da Educação, terá uma carga horária total de 360 horas/aula. O programa do curso está composto de 3 núcleos de disciplinas. O primeiro núcleo de disciplinas é o Núcleo de Gestão, composto de 5 disciplinas com um total de 84 horas, o segundo é o Núcleo Técnico, com 10 disciplinas e um total de 192 horas e o Núcleo de Experiências, com 5 disciplinas e um Projeto Aplicado perfazendo um total de 84 horas.
